Água Santa está passando por um período de estiagem prolongada, evento adverso que está causando perdas nas lavouras de soja e na produção da bacia leiteira. Em função deste desastre, no dia 21 de março, ocorreu uma reunião na Prefeitura Municipal, onde estiveram presentes o coordenador municipal de Defesa Civil, integrantes do governo municipal e entidades ligadas a produção agrícola e a Emater local. Na ocasião foram debatidos os assuntos referentes ao desastre, sendo que foi pontuado que a estiagem vem ocorrendo desde o início deste ano e por se tratar de um evento lento e gradual, percebe-se que estão se avolumando as perdas e que a água está se exaurindo, na área rural do município.
Foram apresentadas informações atualizadas pela Emater local e as entidades ligadas ao agronegócio, onde ficou evidenciado que os prejuízos são relevantes e que a tendência é de agravamento. Para demonstrar isto, no dia 28 de fevereiro do corrente ano o município decretou situação de emergência por estiagem, a qual, naquela ocasião, foi estabelecida com intensidade de nível I, pois os danos e prejuízos apresentados, ainda não eram de grande magnitude.
Enfatiza-se que com o passar dos dias e com o alongamento da estiagem e a falta de água nas propriedades rurais, os problemas decorrentes da estiagem se intensificaram e o poder público municipal teve mais gastos públicos na resposta ao desastre.
Diante deste cenário apresentado, os integrantes da reunião, após análise de dados e informações apuradas, entenderam que efetivamente avolumaram-se os problemas decorrentes da estiagem e que o município sozinho não pode mais enfrentá-la. Como consequência desta reunião, decidiu-se por sugerir ao Governo Municipal a decretação de situação de emergência por estiagem, com intensidade de nível II, haja visto que a falta de água para consumo humano e animal já é algo presente nas comunidades do meio rural, bem como as perdas na economia privada, são impactantes.